Isolamento Social durante a Pandemia do novo Coronavírus

6 maio, 2020



A pandemia tem alterado nossas rotinas, o isolamento e o distanciamento social, tão necessários para freiar o COVID19, tem trago para algumas pessoas desconforto, angústia, tristeza, crises de ansiedade, irritabilidade, insônia, mudanças de humor.

Veja algumas alternativas para ajudar a preservar a sua saúde mental na quarentena:

1- Mantenha uma rotina.

2- Informe-se, mas com moderação. Mantenha um equilíbrio para não cair em um dos extremos: Negligência (“não quero saber de nada”) ou Desespero (“quero saber de tudo”).

3- Mantenha uma alimentação saudável.

4- Dormir bem é fundamental. 

5- Distraía-se, assista a séries de TV, monte quebra-cabeças, estude, leia, medite. 

6- Exercite-se mesmo em casa.

 

Se mesmo com estas dicas você tiver algum desconforto, busque apoio profissional, ele poderá auxiliá-lo a atravessar este momento. 

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Outubro Rosa - Câncer de Mama e Depressão

25 outubro, 2019





Neste mês, o OUTUBRO ROSA, traz à tona a importância de conhecermos mais sobre o Câncer de Mama e do Colo de Útero. Indo além da doença física, devemos lembrar que os pacientes com câncer podem desenvolver também outras doenças, dentre elas a depressão. A depressão é o transtorno psiquiátrico mais comum em pacientes com câncer, com prevalência variando de 22% a 29%. Um estudo recente, feito pela Universidade de Pittsburgh e apresentado em um Congresso Americano de Oncologia revelou que a chance de sobrevida de quem não tinha depressão foi muito maior. O câncer de mama envolve questões como a sexualidade, autoestima e a possível perda da mama. Todos esses fatores podem contribuir para um quadro depressivo na mulher. É importante ressaltar que o tratamento da depressão pode influenciar diretamente no tratamento do câncer. A depressão, quando diagnosticada e controlada, facilita o processo de motivação e aderência ao tratamento do câncer. Além disso, o paciente sem depressão tem uma resposta imunológica melhor. A detecção e o tratamento da depressão em mulheres com câncer de mama são de fundamental importância. Os sintomas depressivos podem interferir de maneira significativa no tratamento do câncer, afetando negativamente o prognóstico e a evolução do paciente ao reduzir a adesão ao tratamento. Não deixe de procurar ajuda psiquiátrica também durante tratamentos oncológicos. Mente e corpo em tratamento juntos, fazem a busca pela cura mais promissora.

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Dr. Ricardo Rodrigues 

CRM-SP 202614 RQE 77044

 

Esquizofrenia

25 outubro, 2019





A esquizofrenia é um transtorno mental normalmente associado a um curso crônico e a um acentuado prejuízo funcional. Afeta 1% da população mundial podendo se manifestar entre os 15 e 35 anos. O início antes dos 10 anos e após os 60 anos  é extremamente raro. Os sintomas de esquizofrenia podem incluir delírios, alucinações, pensamento desorganizado, problemas de raciocínio e concentração, falta de motivação. No entanto, quando esses sintomas são tratados, muitas das pessoas com esquizofrenia podem ter uma melhora com o tempo em suas habilidades funcionais e da qualidade de vida. A doença tem predominância no sexo masculino e nem sempre é diagnosticada no seu início. Existem os chamados “sintomas precoces’” que podem aparecer meses ou anos antes da doença se exteriorizar – e em alguns dos casos esses sintomas são confundidos com depressão, ou com outros transtornos semelhantes a esquizofrenia.  Esse transtorno provoca alterações no comportamento, indiferença afetiva, pensamentos confusos, dificuldades para se relacionar com outras pessoas e podem também perder o contato com a realidade. Embora a esquizofrenia não seja tão comum como outros transtornos mentais, os sintomas podem ser muito incapacitantes.  Mesmo não existindo cura para a esquizofrenia, muitas pessoas com essa doença podem levar uma vida produtiva e satisfatória com o tratamento adequado. A recuperação é possível através do uso de medicações, reabilitação e psicoterapia quando indicada. A reabilitação pode ajudar uma pessoa a recuperar a confiança e as habilidades necessárias para viver uma vida produtiva e independente na sociedade. O portador de esquizofrenia é incapaz de avaliar seu próprio comportamento. Neste caso, pessoas próximas ao paciente são quem identificam os sintomas e procuram ajuda médica. Com acompanhamento de um psiquiatra e tratamento adequado é possível que a frequência das crises diminuam e o paciente consiga viver de maneira mais tranquila. O acompanhamento de um especialista é indispensável. 

 

Dr. Ricardo Rodrigues - Psiquiatra

CRM/SP 202614 RQE 77044 

 

Síndrome de Burnout

25 outubro, 2019



Traduzindo do inglês, "burn" quer dizer queima e "out" exterior. A Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.  A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, bancários dentre outros. Também pode acontecer quando o profissional planeja ou é pautado para objetivos de trabalho muito difíceis, situações em que a pessoa possa achar, por algum motivo, não ter capacidades suficientes para os cumprir. Pode resultar em estado de depressão profunda e por isso é essencial procurar apoio profissional no surgimento dos primeiros sintomas. Os primeiros sinais são a principal motivação para recorrer ao seu médico de confiança. Dentre estes sinais, podemos citar: nervosismo, sofrimentos psicológicos e problemas físicos, como dor de barriga, cansaço excessivo e tonturas. O estresse e a falta de vontade de sair da cama ou de casa, quando constantes, podem indicar o início da doença. Normalmente esses sintomas surgem de forma leve, mas tendem a piorar com o passar dos dias. Por essa razão, muitas pessoas acham que pode ser algo passageiro. Para evitar problemas mais sérios e complicações da doença, é fundamental buscar apoio profissional assim que notar qualquer sinal. Pode ser algo passageiro, como pode ser o início da Síndrome de Burnout.

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Dr. Ricardo Rodrigues - Psiquiatra

CRM/SP 202614 RQE 7704 

 

Transtorno do Estresse Pós-traumático

25 outubro, 2019



Os meios de comunicação sempre mostram casos de violência onde suas vítimas passam por sérios traumas físicos, mas pouco fala-se sobre os traumas mentais. O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é um distúrbio da ansiedade caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais em decorrência de o portador ter sido vítima ou testemunha de atos violentos ou de situações traumáticas que, em geral, representaram ameaça à sua vida ou à vida de terceiros. Quando se recorda do fato, ele revive o episódio, como se estivesse ocorrendo naquele momento e com a mesma sensação de dor e sofrimento que o agente estressor provocou. Essa recordação, conhecida como revivescência, desencadeia alterações neurofisiológicas e mentais. Aproximadamente entre 15% e 20% das pessoas que, de alguma forma, estiveram envolvidas em casos de violência urbana, agressão física, abuso sexual, terrorismo, tortura, assalto, sequestro, acidentes, guerra, catástrofes naturais ou provocadas, desenvolvem esse tipo de transtorno. No entanto, a maioria só procura ajuda anos depois das primeiras crises. Os sintomas podem manifestar-se em qualquer faixa de idade e levar meses ou anos para aparecer. Eles costumam ser agrupados em três categorias:

Reexperiência traumática: pensamentos recorrentes e intrusivos que remetem à lembrança do trauma, flashbacks, pesadelos;

Esquiva e isolamento social:  a pessoa foge de situações, contatos e atividades que possam reavivar as lembranças dolorosas do trauma;

Hiperexcitabilidade psíquica e  psicomotora: taquicardia, sudorese, tonturas, dor de cabeça, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, irritabilidade, hipervigilância.

Por isso, nunca deixe de considerar o tratamento psiquiátrico em casos onde uma pessoa tenha passado por situações violentas. São dores invisíveis que precisam de cuidados reais. 

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Dr. Ricardo Rodrigues - Psiquiatra

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Fobia Social

25 outubro, 2019



Muitas são as dores psicológicas que afetam as pessoas, mas nem sempre são compreendidas e tratadas de maneira adequada. A fobia social ou ansiedade social é um transtorno que causa  intensa ansiedade ou medo de ser julgado, avaliado negativamente ou rejeitado em uma situação social ou em um período de avaliação de desempenho. Algumas pessoas, porém, chegam a evitar certas situações de modo tão intenso comprometendo sua qualidade de vida. Essa esquiva fóbica é o que chamamos de fobia social. Muitas pessoas com esse transtorno podem se preocupar em excesso ou agir de forma extremamente ansiosa em situações sociais (gaguejar, corar, perder o ar enquanto falam, entre outros), também experimentam fortes sintomas físicos, como palpitações, ritmo cardíaco acelerado, náusea e sudorese, e podem sofrer ataques completos quando confrontados com uma situação temida. Embora reconheçam que seu medo é excessivo e irracional, as pessoas com fobia social freqüentemente se sentem impotentes diante de sua ansiedade.

Os sintomas vão muito mais além do que desconforto e ansiedade, algumas pessoas acabam sofrendo por antecipação ao ponto do nervosismo diário afetar diretamente sua rotina causando sofrimento e prejuízos em sua vida, seja na escola, no trabalho ou em alguma atividade social. Algumas pessoas confundem timidez com a Fobia Social, mas há diferenças muitos significantes. A timidez faz com que algumas pessoas sintam vergonha em certas situações, mas isso não prejudica sua vida. Já a Fobia Social limita muito o desenvolvimento de atividades rotineiras, como comer em público, ou se sentir bem em um ambiente cheio de pessoas.

O tratamento pode envolver medicamentos como os antidepressivos e psicoterapia que podem ajudar a aumentar a confiança e melhorar a capacidade de interagir com os outros.

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Dr. Ricardo Rodrigues - Psiquiatra

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Setembro Amarelo - Mês de Prevenção ao Suicídio

25 outubro, 2019



Esse é o mês mundial de prevenção ao suicídio, chamado também de Setembro Amarelo. Esse assunto ainda enfrenta grandes dificuldades na identificação de sinais, na busca por ajuda, justamente pelos preconceitos e falta de informação.

Todos os anos são registrados cerca de 12 mil suicídios  no Brasil e mais de 1 milhão no mundo. Setembro Amarelo é o mês de prevenção ao suicídio. Vamos falar sobre o suicídio?

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Dr. Ricardo Rodrigues - Psiquiatra

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TOC - Transtorno Obsessivo-Compulsivo

25 outubro, 2019



O Transtorno obsessivo compulsivo popularmente conhecido como TOC é um transtorno psiquiátrico de ansiedade que tem como a principal característica a presença recorrente de pensamentos obsessivos, intrusivos e em alguns casos comportamentos compulsivos e repetitivos. Entende-se por obsessão pensamentos, ideias e imagens que invadem a mente insistentemente, sem que a pessoa queira. A única forma para livrar-se deles por algum tempo é realizar o ritual próprio da compulsão, seguindo regras e etapas rígidas e pré-estabelecidas, que ajudam a aliviar a ansiedade. Em alguns casos a pessoa acha que, se não agir assim, algo terrível pode acontecer-lhe. A ocorrência dos pensamentos obsessivos tende a se agravar à medida que são realizados os rituais, podendo causar prejuízo e sofrimento em muitos setores da vida do portador como para a vida da família inteira. Em geral, os rituais  se desenvolvem nas áreas da limpeza, checagem ou conferência, contagem, organização, simetria, colecionismo, e podem variar ao longo da evolução da doença. O tratamento pode envolver medicamentos e terapia. Procure um psiquiatra e conheça o tratamento mais adequado para o seu caso.

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Dr. Ricardo Rodrigues - Psiquiatra

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Transtorno Bipolar

14 agosto, 2019

A bipolaridade é uma doença emocional caracterizada por transtornos de humor, com momentos de depressão e outros de euforia excessiva (mania). É por este motivo que as pessoas consideradas bipolares, até tempos atrás, eram chamadas de maníaco-depressivas.


O problema da bipolaridade é que o humor da pessoa reage de modo incompatível ou exagerado à situação e está sujeito a muitas variações que fogem ao controle, gerando muito sofrimento. Quando o bipolar está na sua fase maníaca, pode extrapolar quanto à noção de riscos e, em momentos de depressão, pode cometer atos extremos ou se retrair, ficar apático, entre outros sintomas, afetando suas atividades normais e rendimento. Ambas as situações geram conflitos no relacionamento com as outras pessoas, podendo gerar relações desequilibradas, discussões impulsivas, dentre outros. Há também quadros mistos, em que euforia e depressão se misturam numa mesma fase e quadros em que, entre uma fase e outra, a pessoa pode ter um estado de humor normal ou apresentar leves sintomas. Em casos mais graves, estes intervalos não existem e o portador dificilmente levará uma vida dita normal e independente.


A bipolaridade pode ser confundida com a depressão, déficit de atenção e também com o transtorno compulsivo obsessivo. Geralmente o tratamento é feito com estabilizadores de humor prescritos por médicos psiquiatras e com acompanhamento psicológico.


Boas noites de sono, exercícios físicos, boas relações afetivas, hobbies, alimentação saudável e espiritualidade são algumas formas de contribuir para se estabilizar o humor e conferir uma melhor qualidade de vida à pessoa, além da ajuda de amigos e familiares, principalmente no sentido de imposição de limites e compreensão, evitando julgamentos prévios e desnecessários. Vale ressaltar que o diagnóstico e tratamento devem ser realizados por um médico habilitado.

Procure um psiquiatra.


Dr. Ricardo Rodrigues - Psiquiatra
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Depressão

14 agosto, 2019

A depressão é um transtorno de humor comum e grave, caracterizada por humor depressivo e/ou falta de interesse, motivação, redução da energia mental e física, baixa autoestima, sentimento de inutilidade, ausência da capacidade de sentir prazer, alegria e felicidade. A pessoa também pode apresentar pensamentos e reflexos lentos, alterações no sono podendo ter insônia ou excesso de sono, aumento ou diminuição do apetite, ausência de desejo sexual.

A pessoa deprimida tende a se isolar e tem dificuldade para expressar o que está sentindo. Se você está se identificando com alguns desses sintomas ou conhece alguém que está passando por isso procure um psiquiatra para uma avaliação. 


Dr. Ricardo Rodrigues - Psiquiatra
CRM/SP 202614 RQE 7704

 

TAG: Transtorno de Ansiedade Generalizada

14 agosto, 2019

A ansiedade é uma emoção normal e necessária à vida, todos nós a experimentamos em vários momentos. Porém algumas pessoas sofrem de um transtorno de ansiedade, chamado de Transtorno de Ansiedade Generalizada (mais conhecido pela sigla TAG).


O TAG é um distúrbio de ansiedade crônico e flutuante, em que as pessoas não conseguem evitar suas preocupações, mesmo percebendo que grande parte delas é injustificada. Existe uma excessiva preocupação em varias áreas da vida como saúde, bem estar dos familiares, dinheiro ou trabalho. Há também uma incapacidade de relaxar, mesmo quando há possibilidade de fazê-lo e, muitas vezes, há problemas para iniciar ou manter o sono, gerando sensações de cansaço e problemas para se concentrar.


O TAG é acompanhado por sintomas físicos, como tremores, taquicardia, tensão muscular, dores de cabeça, irritabilidade, sudorese, sensação de “cabeça oca ou pesada”, ondas de calor, “nó na garganta” e sensação de falta de ar, entre outros sintomas. O distúrbio desenvolve-se lentamente, geralmente começando na vida adulta jovem. A maior parte dos diagnósticos ocorrem na meia-idade e diminui nos últimos anos de vida.


O TAG é caracterizado por preocupação e tensão crônica e exagerada, que é infundada ou muito mais severa do que a ansiedade normal que a maioria das pessoas experimenta. O diagnóstico exige um especialista capacitado em psiquiatria e o tratamento pode ser medicamentoso, complementado com terapia. 


Dr. Ricardo Rodrigues - Psiquiatra

CRM/SP 202614 RQE 7704

 

Insônia

14 agosto, 2019

Apesar de ser um dos distúrbios do sono mais comuns que existem, nem todo mundo sabe o que é insônia. Ela é caracterizada pela dificuldade intensa e persistente de dormir e de manter o sono durante toda a noite.


A insônia chega a atingir até 15% dos adultos e não costuma se manifestar isoladamente. Muitas pessoas que têm insônia também apresentam outros problemas, como depressão e ansiedade. Não é raro que a própria insônia seja sinônimo de algum problema mais complexo, como ansiedade e depressão. Nestes casos, porém, a insônia surge em um determinado momento da vida, geralmente por causa da antecipação a algum evento importante ou estresse inevitável, em outros trata-se de um problema crônico, que pode durar por algum tempo e que requer tratamento contínuo.


As pessoas que sofrem com esse distúrbio do sono costumam se sentir muito cansadas ao longo do dia, podendo com isso ter dificuldade em memorizar novas informações, além de apresentarem oscilações de humor e indisposição com mais facilidade. Tudo isso pode acabar afetando o seu desempenho profissional e a qualidade da vida pessoal como um todo.


A insônia é um distúrbio bastante comum em pacientes com quadro de depressão. Da mesma forma, tanto as alterações no sono quanto a depressão podem ser tratadas por meio de antidepressivos com efeito mais sedativo. Em alguns casos, porém, podem ser necessários medicamentos específicos para dormir. Mas somente um médico de confiança pode fazer a prescrição. Busque um psiquiatra e conheça o tratamento mais adequado para o seu caso. 


Dr. Ricardo Rodrigues - Psiquiatra
CRM/SP 202614 RQE 7704