Neste mês, o OUTUBRO ROSA, traz à tona a importância de conhecermos mais sobre o Câncer de Mama e do Colo de Útero. Indo além da doença física, devemos lembrar que os pacientes com câncer podem desenvolver também outras doenças, dentre elas a depressão. A depressão é o transtorno psiquiátrico mais comum em pacientes com câncer, com prevalência variando de 22% a 29%. Um estudo recente, feito pela Universidade de Pittsburgh e apresentado em um Congresso Americano de Oncologia revelou que a chance de sobrevida de quem não tinha depressão foi muito maior. O câncer de mama envolve questões como a sexualidade, autoestima e a possível perda da mama. Todos esses fatores podem contribuir para um quadro depressivo na mulher. É importante ressaltar que o tratamento da depressão pode influenciar diretamente no tratamento do câncer. A depressão, quando diagnosticada e controlada, facilita o processo de motivação e aderência ao tratamento do câncer. Além disso, o paciente sem depressão tem uma resposta imunológica melhor. A detecção e o tratamento da depressão em mulheres com câncer de mama são de fundamental importância. Os sintomas depressivos podem interferir de maneira significativa no tratamento do câncer, afetando negativamente o prognóstico e a evolução do paciente ao reduzir a adesão ao tratamento. Não deixe de procurar ajuda psiquiátrica também durante tratamentos oncológicos. Mente e corpo em tratamento juntos, fazem a busca pela cura mais promissora.

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Dr. Ricardo Rodrigues 

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